quarta-feira, 6 de maio de 2009

Poeminha II

Eu canto tudo o que vejo
As cores, a vida e o beijo
E o que não se vê e não se sabe
Até isso no meu canto cabe

Eu me encanto e canto
O dia, o riso e o pranto
E todo sim e todo não
Tudo entra na minha canção

Só o amor, o amor não entra
A ele falta porosidade
Mas ao ver-me sempre me tenta
A cantá-lo, que crueldade

Mesmo que seja imenso
Eu tento e tento, sem louvor
Acontece que o amor é denso
E é tenso cantar o amor